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E pra quem ficou de fora do Grammy 2019?

Frequência Modulada

11/12/2018 19h24

Arriscamos dizer que nessa época do ano, quem gosta mesmo de música precisa mesmo é ter paciência. Sempre ao serem anunciados os indicados à maior premiação da música, nem todos os artistas que entregaram trabalhos maravilhosos entram no páreo, e cá estamos nós para lembrar alguns deles. Justiça seja feita:

Chaka Khan – Like Sugar (pela defesa de legado)

Em quarenta anos de carreira, um artista que aproxima as audiências jovens da soul music sem praticamente alterar em nada o clássico da Fatback Band, que sempre fez é digno de prêmio direto. Lindo demais!

Ciara – Level Up (por um SENHOR hit)

Talvez quem não tenha esbarrado em algum vídeo relacionado à Level Up seja exceção. Turnês, apresentações em programas de TV e o desafio no Instagram. provam que Ciara de fato merecia a indicação no R&B, no Pop, em Música do Ano.

Teyana Taylor – A Rose in Harlem (pela energia no palco)

De novo: a energia e presença da palco dela. E o mais curioso é, que Kanye West foi indicado como melhor produtor para o álbum – e Teyana, artista do album, não?!

Christine and the Queens ft Dam Funk – Girlfriend (pelo poder de conversão)

Quando digo poder de conversão é que, realmente quem não conhece o trabalho de Christine and the Queens custa acreditar que vai gostar. Você só precisa de UM ÚNICO play.

Mahalia – I wish I miss my ex (pelo conceito apurado em um vídeo)

Mahalia tá vindo devagar e constante. Menos mal contarmos com talentos jovens o R&B como Ella Mai, H.E.R. e a própria Jorja Smith dentre os indicados, mas o que chamamos atenção pela homenagem a uma das obras primas do diretor de vídeos Spike Jonze, famoso pelas produções no mercado do skate e pelo clássico grupo The Pharcyde em DropAssista e não se confunda.

Tekno – Anyhow (2018 e a consagração do afrobeat)

O mercado da música negra deu um salto ao olhar pro que estava sendo feito na África e nas ilhas do Caribe. Um dos destaques é o jovem da cidade de Bauchi, na Nigéria que invadiu os mercados americano e europeu, repaginando os ritmos regionais e pondo a galera pra dançar MESMO. Aqui no Brasil, Rincón Sapiência que o diga!

Espero que você tenha gostado e, ainda ressaltamos: esse blog AINDA vai se posicionar quanto aos destaques do ano de 2018, que ainda não acabou. Vai que alguém solta O HIT? Precisamos ter certeza…

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Sobre os autores

Fabio Lafa escreve textos, podcaster, pesquisador musical e consultor em music branding.

Nyack é Dj, pesquisador musical e beatmaker.

Juliano BigBoss é estudioso do marcado do rap, pesquisador, produtor artístico e executivo.

Sobre o blog

Papo semanal e bem descontraído sobre os ritmos que movem cidades. Dicas e mapeamento de cenários musicais - clássicos e emergentes, do analógico ao eletrônico.

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